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"Ponteiros" Foto: Fábio Melo |
É complicado criar uma marca, é complicado fazer com que perdure, mesmo sendo uma marca de sonhos e um sonho posto em pratica. Cheio de vida, de som, alegria e fúria. Fúria de se fazer presente, alegria de trazer o lúdico a cena, som das vozes, risos e aplausos, ou das vaias e vida porque tudo é vida, até mesmo a morte, ela só existe porque existe a vida, óbvio, simples, verdadeiro. Como o teatro, do mais rudimentar ao mais sofisticado, do mais pueril ao mais irregular, do mais criativo ao mais simples, do tudo e do nada. De-me um texto e um ator e darei um espetáculo, uma montagem cheia de alma, sem pudor de se o meu teatro, a minha arte, assim é viver a cena, um relampago de ideias e pensamentos, de calmaria e tempestades, de atos e fatos, de cortinas abertas, sempre abertas, se inteirando e renovando-se, no tempo, no templo, nos céus.
Jorge de Souza.