quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Doc. Adrenalina em Orobó(Versão reduzida documentário de longa metragem).

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Adrenalina em Orobó










Dia 30 de dezembro, as 20 horas, no Clube Municipal de Orobó, será feita a pré-estréia do meu documentário de longa metragem, Adrenalina em Orobó (Resgatando a Cultura Popular), o longa mostra a empenhada luta do Ponto de Cultura Recortes de Cultura e Identidade em Orobó, para preservar movimentos culturais na cidade, incentivando a sustentabilidade turística. A direção de fotografia é de Fernando Carmino, edição e finalização do premiado Rômulo do Amaral, equipe da Viver a Cena/Nupa Br.Ibson Júnior, Izem Berg e Penéllope Aquino, equipe Ponto de Cultura, Conceição Albuquerque, Rafael Menezes, Maria Souza, Diana Nery, Eliel Souza.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Três peças, três linguagens, três momentos.

A Cigarra e a Formiga

Casos de Estupros

T
Histórias Imorais

Albertina


Apesar das fotos de Fábio Melo ilustrar uma grande cena desta montagem de Os Cães do Campo, de Raimundo Carrero, com minha direção, a catártica cena vivida pela grande atriz Teca Cunha, a nota é sobre Albertina, a boneca, uma das melhores atrizes da Viver a Cena, já participou de várias montagens de humor, dramas, enfim... Seu melhor momento foi na mais recente montagem da mesma peça com outro elenco, a Júlia de preto, vivida por Madalena Saboia, deu uma mobilidade impressionante a Albertina, as vezes ela parecia estar viva. Depois da cena ela é guardada, não reclama, não chora, não cobra cachê, fica só aguardando entrar em cena de novo.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Jaciara Bomfim, Dois Momentos.


Querida amiga, produtora empenhada, atriz premiada e com várias indicações, Jaciara Bomfim, aqui em duas matérias de diferentes datas, dois trabalhos em digital indicado a premiações, um em gramado e outro em Portugal e Espanha, sempre esteve no jornal. Memória de uma mulher talentosa.

Memórias


 A foto da esquerda com uma turma querida e de 1998, a menorzinha é Valentina, meninas de ouro. Na outro foto Anita Ross, grande talento. Por onde anda?

Natal na TV











Sei que algumas dessas fotos já foram postadas, mas aqui faço uma homenagem aos elencos, as produções, a todos que, com amor, confiança e dedicação fizeram especiais de natal nas tvs local provando que temos competencia e tecnica para trazer uma boa dramaturgia a televisão local.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Orobó, Adrenalina no Documentário.





Desde setembro, ministro a Oficina de Cinema Digital Viver a Cena Casa da Cultura  em Orobó, numa parceria com a Associação Adrenalina, o resultado vai virar um longa, a ser lançado, em Orobó, 28/12, e em Recife em março. O documentário batizado de Adrenalina em Orobó, tem imagens de Rômulo do Amaral, também um dos professores da Oficina, Ibson Júnior, Izem Berg e Fernando Carmino, que assina a direção de fotografia. O tema é a resistência para fomentação da cultura popular da cidade, processo de resistência que tem na liderança Conceição Albuquerque, estivemos durante as gravações,  contato com o manancial em formação de cultura no município e ficamos impressionados com o trabalho do Ponto de Cultura, que já existia mesmo antes do apoio do governo do Estado. Agora, tendo respaldo nos financiamentos vindo através dos projetos, o Ponto de Cultura, além do popular, vai incentivar outras vertentes, inclusive o teatro e o cinema, contando com a  Viver a Cena como parceira.                                                        

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Produção


Sempre preparei meu elenco para não ter estrelismo, para se divertir com a atuação e com a produção, o ator tem que ter noção de tudo em cena, principalmente figurinos, cenários e maquilagem.

Auto de Natal


 Quando escrevi o roteiro de A Anunciação com Fernando Carmino, escrevemos só para exercício não imaginávamos que virasse um especial de natal em 1999, na TV Jornal, mas sabíamos que estávamos escrevendo uma bela história, na verdade devia ser um longa metragem. A história tem todos os elementos clássicos da época, misturados ao nosso clima e nossa situação social. Atualmente estamos transformando o projeto numa mini série, que vai virar um longa, oxalá tenha tanta sorte quanto o primeiro. O ano que vem, queremos exibi-lo. Na foto, Rômulo do Amaral e Inês Sette, protagonistas de A Anunciação.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Um Ponto de Partida


Início dos anos oitenta, minha primeira montagem teatral, palco do Sta. Isabel. A peça falava  de um grupo de jovens poetas indefinidos, perdidos, no meio dos conflitos políticos e sociais dos anos de ditadura. Este foi o resultado de um processo de laboratório e montagem, após muita pesquisa e estudo, realizado em meu início de carreira. Ia ser um texto, A Samaritana de Peruca Loira, de autoria minha, baseado na parábola da Bíblia, mas a atriz principal sumiu duas semanas antes da estréia, então surgiu Um Ponto de Partida, com poemas meus, de Gorete e Genésio Linhares, e historia também minha, em pouquíssimo tempo, não queríamos perder a pauta do Sta. Isabel, deixei a direção a cargo de Arlindo Matias, apesar de ter dirigido também, mas eu queria atuar, sou o barbado da foto, e , naquele momento havia um preconceito contra quem escrevia, atuava e dirigia. Como as coisas mudaram, não é mesmo?

sábado, 17 de dezembro de 2011

Fernando Lira Libera Gigi Espoleta







A foto acima, a única que sobrou da histórica montagem censurada da minha peça Gigi Espoleta, a Louca, Incrível e Maravilhosa Mulher Que Andou Nua Pelas Ruas, tem o trio que formou o elenco e o cenógrafo, maquilador, figurinista, produtor e artista plástico, Marcos Vila Filho, o elenco sou eu, Jorge de Souza, em pé, Alexandre Troccoli sentado ao lado de Jô Santana, minha segunda Gigi, a peça fazia rir e refletir sobre os dramas pessoais, perseguição política e censura, tudo que acontece hoje em dia, só que a censura passou a se chamar politicamente correto. Mas como pode existir isso se políticos corretos são peças raras no nosso circo Ordem e Progresso, com a lona verde e amarela? Em certo momento da peça a Gigi grita, ¨Vou fazer o show e puta que pariu aos censores!¨, e este texto, justamente ele, incomodou mais na segunda montagem, em plena abertura, do que na primeira, em plena ditadura. Isso gerou tamanha crise que ganhou páginas de jornais, apoio da imprensa e findou com o ministro da justiça liberando, pessoalmente, a peça. Recebi muita pressão, ameaças veladas, mas não recuei e não me escondi, meu maior erro foi não ir em frente, foi não ter sido oportunista daquele momento único da minha vida e ter virado celebridade, não tinha noção do que tinha em mãos. Pois é, mesmo assim não parei meu show e mandei muita gente pra puta que pariu, como fez minha querida Gigi, que foi escrita especialmente para Rita Viana, que até hoje é puta comigo porque traí nosso pacto de não montar este trabalho com mais ninguém, mas nem por isso a Espoleta deixou de ser ela, mesmo com Jô mandando ver em cena, mostrando a grande atriz que é. Certamente ainda vou falar mais desse momento, aguardem.

TV Jornal e a Loteria, A Fina Estampa.



 Antes da novela Fina Estampa entrar em cena recebi uma ligação indignada de Fernando Carmino dizendo ¨copiaram os chics.¨ Realmente, o mote da mulher pobre e batalhadora que ganha na loteria e muda a vida dela e da família, mas aumenta os problemas, lembra a trama de Aguinaldo Silva, mas minha história é um sitcom que teve um episódio, Um Natal Muito Chic, exibido em 2000 na TV Jornal do Commercio, agradando geral, só não entrou na grade porque José Mário saiu e quem ficou não teve suporte para levar o projeto adiante, mesmo com cotas vendidas, pela Viver a Cena, ao Tacaruna e Moinhos Recife, mas isso é outra história. Voltando ao tema, quero dizer, que na TV ninguém copia ninguém, mas todos se completam, nada impede de uma ideia encontrar eco mais adiante ou vice versa, faz parte. Na televisão nada se cria, tudo se copia. O que vale é quem chegou na frente e, no caso, fui eu, mas fico honrado de ver meu mote ressonando, Aguinaldo Silva é pernambucano, é genial, e sabe, como ninguém, escrever novela das nove, que Criselda brilhe muito, que sabe ela não reabre as portas para minha Maria da Paz?

Valdi Coutinho na Viver a Cena


Ator, jornalista, carnavalesco, entre tantos outros talentos, Valdi Coutinho, me deu a honra de participar de dois filmes meus em digital, do curta premiado Irmãzinhas e do ainda inédito, O dia em que Fred saiu do armário, em todos os dois teve uma participação impagável. Sempre educado, gentil, responsável, mostrou a que veio quando se ligaram refletores e câmara. Irmãzinhas foi bastante divulgado e premiado, ele fez uma cena de sexo a três, com Lúcia Barreto e Cherry Marinlyn, ganhou capa de vários jornais, inclusive o Diário de Pernambuco, onde trabalhou muitos anos divulgando os artistas da terra, por exemplo, eu. As cenas acima são do filme inédito, as atrizes com ele são Filó, Palloma e a sensual Regina Coeli, com quem fez uma cena muito caliente, expremido contra uma árvore.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Germano Haiut Em Digital


Germano Haiut já tinha feito cinema, novela, quando convidei-o para participar de A Anunciação, abaixo, e A Fogueira Está Queimando, acima, os dois especiais, em digital, com tratamento de cinema, foram exibidos na TV Jornal. Recentemente, após estrear o longa O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias e Reflexões de Um Liquidificador, ele me liga, e lembra uma coisa que, se eu sabia, não lembrava. O fato de ter feito filmes digitais comigo antes de vir a fazer os recentes, elogiou meu visionarismo, fiquei envaidecido, afinal ser elogiado por uma pessoa como Germano não acontece sempre, mas confesso, ele falou a mais pura verdade, quando todo mundo relutava usar o digital, eu me lancei na aventura sem restrição, tinha certeza que não ia parar e a película, estava com os dias contados. Hoje em dia, esta verdade, se faz cada vez mais presente. Olha que eu tinha até esquecido que foi o primeiro cineasta a exibir um filme digital no Cine PE, em 2000, A Anunciação.

Turmas, mais turmas.




Três fotos, três turmas, três momentos, três saudades (se é que se conta saudade,kkkkkkkkk). A primeira foto foi no Teatro do Forte, no Forte das 5 Pontas, com a turma de espetáculo Antígona no Sertão, na fota estão Zé Maria, Jô Santana, Lindomar, Alexandre, eu, Ana, quase todo o elenco que compôs a primeira montagem com temporada da peça, que era um ensaio circense do clássico grego, só que ocorrido no sertão. Acontecia de tudo e era muito divertido, ao mesmo tempo contava a historia de Sófocles, participamos de festivais e fomos muito imitados depois. A segunda do espetáculo Jogos Vitais, que misturava dança, expressão corporal, poemas e pantomima como um grande rascunho, mostrando a platéia o que era um exercício teatral. Destaque para Viviane Fonseca ao fundo, hoje Victorim, fazendo sucesso na Cia. de Rolando Boldrim em S.Paulo. A terceira foto é de uma turminha toda especial, me diverti muito com eles, fazem uns sete anos, foi meu último trabalho de criação coletiva, entre esquetes e danças eles participaram de tudo, inclusive criaram todas as coreografias, fomos convidados para apresentações na Católica, Federal e Nassau, no elenco Ana Elizabete, Batriz Cássia, Suzanne Mazza, Adriano, Marcele e Claudinha, brilhantes!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Alexandre Troccoli, Mil Talentos.

Sempre inteligente, sempre decidido, sempre talentoso, este é Alexandre Troccoli, bailarino, ator e diretor. Ainda lembro dele, adolescente, iniciando seus passos na dança ao lado de Tânia Trindade, se divertindo como ator nos meus espetáculos, atuando com leveza e carisma. Bonita e talentosa figura em cena, atualmente é referencia na dança em nosso Estado. Pena que faz tempo que não atua nos palcos, gostaria de dirigi-lo novamente, nas fotos duas cenas que ele não esquecerá nunca, muito menos eu. Cena colorida de Ambos Uno e camarim de minha segunda Gigi Espoleta, no reflexo ele sentado, eu de pé com Marcos Vila Filho nosso cenógrafo, maquilador, figurinista, cartazista e amigão, Jô Santana, a Gigi.