Completamente anárquico e muito divertido, ousado para os padrões do teatro pernambucano na época, anos oitenta, montei um versão satírica e bastante cruel do clássico de Sófocles, Édipo Rei, foi uma vingança por ter protagonizado com sucesso a minha primeira montagem do clássico dos clássicos, com essa montagem eu me diverti muito mais, o elenco adorava fazer, passamos quase um ano em cartaz e só paramos porque não tínhamos noção que era ouro nas nossas mãos. Para terem ideia o trono era uma bacia sanitária e as frutas que comíamos tinham as cascas jogadas na platéia. Nas fotos o elenco completo e a produção, eu, Neide Rodrigues e Maurício Souza e na última eu e Simone Symon.
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