quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um Ponto de Partida II

Apesar de ter dirigido eu não assinei a direção de Um Ponto de Partida, deixei para o assistente, Arlindo Matias, ele tinha se empenhado muito, e eu, por minha vez, tinha texto na peça, atuava, produzia... Enfim, naquele tempo, as pessoas, principalmente da imprensa,achavam pretensão e eu temia ser pretencioso, vaidoso e ambicioso, puro reflexo da minha educação cristã. Mas tinha Gigi Espoleta, A Louca Incrivel e Maravilhosa Mulher Que Andou nua Pelas Ruas, era meu xodó, escrevi para Rita Vianna e inscrevemos no I TEBO, de Enéas Alvarez, grande mestre, tinha Edilson Pereira, com pinta de galã e Arlindo Matias,muito versátil, no elenco, preferi assinar este trabvalho, os dois,praticamente, são do mesmo tempo. Pois é, Gigi fez história e Um Ponto de Partida ficou na nossa memória, bons tempos.
Jorge de Souza.

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