Foi o primeiro trabalho que assinei como autor, era uma peça que falava dos conflitos de um jovem, que só se resolvia pessoalmente quando ele decidia deixar a confusa mulher que ele amava, dividida entre o amor e a ideologia política, para ficar com uma amiga que vira prostituta, querendo se redimir através dela, como acontece no seu romance prefirido, O Fio da Navalha, e ainda, como no romance, ela morre numa curra durante o carnaval, nas ruas de Olinda. É quando ele decide ir para a Europa, dentro do avião encontra a mulher que amava, fujindo disfarçada. Ufa! Ainda bem que conseguir resumir em poucas linhas, o texto era recheados de poemas meus, de Genésio Linhares e Gorete Linhares. No elenco, as irmãs Ana Paula e Ana Lúcia, Gorete Linhares, Genésio, eu, Sonia Borges, Edison Pereira e outros amigos que lembrarei sempre, início dos anos oitenta, foi apresentada no Sta. Isabel.
Saudades.
Jorge de Souza.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
A Memória do Tempo
" Dia de Luto" Foto: Fábio Melo |
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Viver a Cena não é de hoje
Inicialmente Texpam (Teatro Experimental Amador), há um bom tempo atrás, decada de oitenta, com um bando de jovens ansiando conhecer e fazer teatro, produziu, ao menos, duas montagens históricas, foram elas Gigi Espoleta, A Louca, Incrivel e Maravilhosa Mulher Que Andou Nua Pelas Ruas e Édipo Rei, a primeira trazia a cena Rita de Cassia Rodrigues Vianna e Edilson Pereira (teve também Arlindo Matias, só em duas apresentações.) e teve uma remontagem com Jõ Santana e Alexandre Troccoli, e uma participação minha, um bom tempo depois da primeira. O mérito dessas montagens, principalmente a primeira é de carregar a fama de ter feito o primeiro nu total, feminino. Pura lenda, este mérito merece a Maria Helena, na peça O Milagre na Cela. Ou a Julinha Lemos em Eqqus? A memória falha aqui. Só sei que a minha Gigi nunca se despiu totalmente, só as costas para a plateia e os seios para a delícia de quem estava nas coxias. Quanto a Édipo, seu grande mérito, na primeira vez que assinei a montagem, foi o figurino, o cenário e a ousadia de colocar Tirésias discutindo Freud,era muito bom, os críticos piravam, um escreveu uma nota imensa no Diario de Pernambuco, perguntando o que uma coisa tinha a ver com outra. Me diverti muito, infelizmente agora os tempos não exigem o bom teatro cerebral, só rara vez, o ator só sobrevive em espetáculos infantis, raramente alguns bons e peças de humor chulo e escrachado. Há alguns relâmpagos, como O Amante Pintor e Os Fuzis da Senhora Carrar, ainda bem. Jorge de Souza.
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