terça-feira, 12 de abril de 2011

Brigam Espanha e Holanda

Os direitos do mar, o direito do Homem, a liberdade de criar, de procurar se reinventar, de ter coragem de dar vestes novas ao rei, mesmo deixando ele despido. Sempre me tiveram como irreverente, ousado, abusado e abusante até, mas o meu processo para compor um texto teatral, realizar uma montagem, obedece várias regras e nenhuma da forma abominavel que tantos teatros e grupos da minha terrinha faziam e fazem. Não consigo entender o teatro infantil feito de forma debiloide com vozes empostadas e cantadas, deformadas até e cheio de atores caricatas, idem para os adultos, é decepcionante. Tenho visto grandes montagens, algumas que ficaram na memória, como é o caso de Eqqus, A Resitencia, A Morte do Caixeiro Viajante, O Balcão, Um Sábado Em Trinta, Em nome do Desejo, vi grandes diretores começarem e não seguirem o caminho, e outros ficarem na resistencia até hoje. Inveredei pelo caminho da produção audiovisual, mas ainda pretendo voltar a fazer teatro, meu ultimo trabalho foi como autor, a peça ONZE BARRA ZERO NOVE, que entreguei a direção ao competente Rômulo do Amaral, esta peça é a mais pop da minha carreira e a primeira que faço homenagem a grandes mestres do teatro como Sartre e Pirandelo. tudo com muito rock e brega. Essa é a minha cara a minha marca, vai ser sempre assim, mesmo que briguem Espanha e Holanda pelos direitos do mar eu prefiro ser gaivota.

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