quinta-feira, 7 de abril de 2011
Sem lenço,sem documento.
Contestar é preciso, é preciso contestar,afinal essa direita pálida e militarista tem que ganhar o rumo vermelho da liberdade. Viva Che, Fidel, viva Stalin! Bom mesmo é pegar armas e enfrentar esses senhores fardados, estes capitalistas porcos, é da uma rasteira no sistema... Bom mesmo? Nem tanto. O mundo cresceu, o vermelho também ficou amarelo, a política corrompeu o sonho, ridicularizou os idealistas, fez dos sonhos uma farra, uma imensa farra regada a sexo, bebida, coca e churrasco. Ainda bem que eu olhava tudo com muita desconfiança, ainda bem que minha literatura, contesta o autoritarismo, seja ele do formato ou da cor que for, afinal eu não acredito em política, eu não acredito em religião, mas acreditei, por algum tempo que o mundo poderia tomar rumos melhores, só acreditei, porque, na verdade os rumos são individuais, e sobram ruínas por cada rei deposto, seja de cor vermelha ou não a sua bandeira,o importante é o capital, não é em vão que China sobe como foguete enquanto a ilha ainda venera um charuto. O que será dos tropicos utopicos? O que será da festa Pá? Que país é esse? Onde bate o coração do mundo? Quem viver verá.
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